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Brasil BIOMAS: desbravando os segredos da Caatinga

Brasil BIOMAS: desbravando os segredos da Caatinga

Brasil BIOMAS: desbravando os segredos da Caatinga

O projeto “Brasil Biomas – Expedição Caatinga não é apenas sobre uma viagem pelo bioma mais desafiador do Brasil, aventureiros(as); mas é uma verdadeira imersão em sua rica biodiversidade, história e cultura.

Sob a liderança do social media e aventureiro de coração, Alessandro Lima dos Santos, mais conhecido como SELVA, o projeto que a Kaluci fez questão de abraçar explora as peculiaridades e os segredos de uma região que mistura resistência, beleza e transformação.

Mas ele não estava sozinho. O aventureiro se uniu a outros quatro guerreiros, Evilázio Cavalcante, Carlos Andrade Uoly, Rindo Aventura e Antonio Marcos Surwagy. 

Brasil Biomas: Expedição Caatinga é um projeto juntamente com a Kaluci de uma imersão dentro do Bioma Caatinga para mostrar tudo o que for possível sobre esse Bioma Único do Mundo e que só existe aqui no Brasil.

Então, meu amigo, se você acha que a Caatinga é só seca e dificuldades, está na hora de rever seus conceitos.

Neste post, vamos explorar as descobertas sob o ponto de vista do SELVA, desde a fauna e flora até as lendas que dão vida a esse cenário único.

Afinal, a Caatinga é o bioma exclusivamente brasileiro. Localizada na região nordeste do país, ocupa área de aproximadamente 845 mil km2, o que representa cerca de 10% do território nacional e se estende por grande parte da região Nordeste e norte de Minas Gerais.

De onde surgiu a ideia do projeto Brasil Biomas – Expedição Caatinga?

Selva cresceu fascinado por desafios. Não é por menos que suas redes sociais estão repletas de vídeos e imagens de suas aventuras. Inclusive, temos algumas delas aqui no nosso blog.

Então, inspirado por seu amor por novos horizontes, ele idealizou a Expedição Brasil Biomas para mostrar o que a Caatinga tem de mais incrível: fauna, flora, história, culinária, cultura e as lendas que envolvem o bioma.

Com o apoio da Kaluci, a ideia ganhou forma, e o foco é mudar a percepção sobre a Caatinga, que vai muito além da seca e da dificuldade de sobrevivência.

Descobertas surpreendentes na Caatinga

Brasil BIOMAS: desbravando os segredos da Caatinga

Durante sua jornada, SELVA encontrou uma Caatinga repleta de surpresas. Afinal, a Caatinga é um bioma rico em história e ancestralidade, pois é onde mais se encontra vestígios arqueológicos de povos antigos.

Por isso, um dos momentos mais marcantes foi no Vale do Catimbau, onde descobriu uma gruta nunca catalogada, cheia de vestígios arqueológicos, incluindo pinturas rupestres e ferramentas de pedra.

“Encontrei algo raro no local, que foi inscrições Itaquatiaras de forma picotadas. Essa foi realmente uma conexão direta com os povos antigos, reforçando a riqueza ancestral do bioma”, afirma SELVA.

O Vale do Catimbau é essa joia do sertão pernambucano, considerada uma das 7 maravilhas do estado.

Um espaço cheio de belezas e tesouros arqueológicos que contam histórias milenares dos povos que habitaram nessa região há muito tempo.

Esse parque é o segundo maior do Brasil, aliás, perdendo apenas para a Serra da Capivara no Piauí.

Se você é um apaixonado por história e natureza, prepare-se para uma experiência inesquecível.

Brasil Biomas – Expedição Caatinga: desmistificando a seca e a resistência da Caatinga

Embora a Caatinga seja frequentemente associada à seca, Alessandro ressalta que o bioma é um símbolo de resiliência.

Após uma breve chuva, em poucos dias, a paisagem se transforma de algo seco e árido em um cenário verde e cheio de vida.

Ele destaca ainda a força do povo nordestino, que enfrenta esses desafios com coragem e determinação.

O povo nordestino, é um povo resistente (assim como a Caatinga), é um povo destemido, é um povo lutador, trabalhador e acolhedor.

Técnicas de sobrevivência na Caatinga

Nesta imersão, SELVA e seus dois companheiros tiveram vários momentos que precisaram fazer uso de alguns métodos e técnicas de sobrevivência para obtenção de água, fogo e alimento.

Afinal, a sobrevivência nesse bioma exige conhecimento, mas também um pouco de improvisação.

Para obtenção de água, demonstrei várias formas que este bioma oferece para se obter água com os próprios recursos que a caatinga tem em sua vasta flora, principalmente os cactáceos.

Durante a expedição, por exemplo, SELVA demonstrou como a Coroa de Frade pode fornecer água, servir como panela e até ser usada para fazer fogo.

Ele também utilizou o pendão da Macambira para acender chamas com a técnica primitiva conhecida como hand drill.

Meu amigo aventureiro, a mensagem por aqui é clara: a Caatinga é rica em recursos para quem sabe onde procurar.

Fogo: essencial para a sobrevivência

A caatinga é rica em recursos para sobrevivência. SELVA explica que “o que precisa ter é conhecimento”.

As principais madeiras encontradas no bioma para confecção de fogo são: imburana, flexa da macambira, madeira do facheiro, embaúba – encontrada em alguns ambientes de caatinga, mas nem todos -, salgueiro, castanhola, entre tantas outras.

Na verdade toda madeira dá fogo (estando ela seca) o importante é saber qual técnica usar para aquela madeira especifica.

Mas nem tudo são flores. A quantidade de espinhos que algumas possuem e a falta de conhecimento acaba impedindo de achar o recurso necessário para o fogo.

A fauna da Caatinga

O projeto Brasil Biomas – Expedição Caatinga proporcionou aos aventureiros se depararem com a fauna do Bioma Caatinga, que é muito vasta e rica.

Vi vários Mocós – tipo de roedor que é muito comum e encontrado em lajedo de pedras. Vi aves como falcões e gaviões (Caracará é um símbolo da Caatinga). Avistamos também rastros de tamanduá, aliás, muitos não sabem que existe no bioma caatinga).

Além disso, eles avistaram várias espécies de lagartos e sapos, aves de espécies diversas e muitas que só é encontrada no bioma caatinga, como a Casaca de Couro e o Cardeal do Nordeste, conhecido também como galo-de-campina.

Selva ficou surpreso por não presenciar nenhuma serpente, mesmo sabendo que é algo muito comum neste ambiente, principalmente Cascavel e Jararaca.

O comportamento mais incrível e que me marcou foi ver uma rã verde dormindo e camuflada em um pé de xique-xique. Uma espécie rara de se ver neste bioma.

A flora da Caatinga é única

A flora deste bioma á algo incrível e impactante por sua transformação e adaptação.

O Pé de Marmeleiro, por exemplo, que, além de ter um cheiro muito agradável, suas folhas se fecham durante o dia para se proteger do sol e do calor que é imenso neste bioma. Mas que se abre à noite para receber o orvalho.

Assim também uma planta conhecida como Lã de Ovelha, que durante a seca cria em seu caule uma plumagem – tipo uma lã -, para que no sereno (orvalho) da noite, acumule gotículas para que a planta esteja hidratada durante o dia quente.

Outro destaque da fauna, segundo SELVA é o Pé do Umbuzeiro. “Esse é um símbolo da Caatinga. Ele traz em suas raízes algumas batatas que acumulam água no período de chuva, para sustentar durante o período de seca”, explica.

A Caatinga também oferece alguns perigos. Há algumas plantas que não devem ser consumidas, pois são venenosas.

A cebolinha do mato é um bom exemplo. Apesar do nome e da semelhança como uma cebola, ela é venenosa e pode causar alucinações, vômitos e até a morte.

No entanto, a maioria das plantas da caatinga são anti-inflamatórias e cicatrizantes. Como exemplo cito o xique-xique, juazeiro, imburana, urtiga branca, Jurema preta, entre outras. 

Brasil Biomas – Expedição Caatinga: lendas e histórias do sertão

O povo sertanejo e catingueiro cresce ouvindo lendas e estórias que são contadas por gerações.

Você sabia, por exemplo, que a Comadre Florzinha ou Cumadre Fulorzinha é uma das lendas mais populares na Caatinga?

Pois é, aventureiros, segundo a tradição, ela seria é uma menina, ainda criança, com cabelos bem longos e vestido branco. Ela é uma figura mística que protege a mata e prega peças em caçadores desobedientes.

Essa lenda diz que se ouvir um assobio fino e alto é porque ela está perto. Os caçadores contam que ao sair para caçar, é necessário levar um fumo para deixar pra ela, senão a caça será um fracasso. Conta-se também que ela é responsável por fazer várias tranças nas crismas e no rabo dos cavalos; e que ninguém consegue desfazer.  Se caso houver desobediência na mata ou de alguma forma ela não se agradar da pessoa, Comadre Florzinha usa seus cabelos para dar uma surra que deixará marcas para sempre no desobediente.

Existe também a lenda das botijas que são enterradas com coisas valiosas. Mas para achá-las tem que sonhar onde ela foi enterrada, ir sozinho a meia noite para desenterrar.

Mas se a pessoa que sonhou com a botija contar para alguém após desenterrar, esse “tesouro” vira uma maldição. Além disso, se contar antes, ao cavar, a botija não estará mais lá.

O certo é que essas histórias contadas pelos moradores locais enriquecem ainda mais a experiência, ou seja, dá aquele toque de mistério e ancestralidade para a expedição.

Mensagem final do SELVA

SELVA recomenda para quem deseja se aventurar pela caatinga, que comece pelo Vale do Catimbau, que é a porta de entrada para este bioma tão rico em fauna, flora, cultura e histórias.

Conhecer a Caatinga foi a experiência mais impactante da minha vida. Este bioma, assim como seu povo, é símbolo de resistência, transformação e beleza. Quem visita nunca mais esquece. Um viva ao meu nordeste! Outro ao sertão! E, por fim, um grande VIVA à Caatinga.

Para Alessandro, a mensagem é clara: a Caatinga precisa ser valorizada e preservada, pois é um dos maiores tesouros do Brasil.

Para nós, da Kaluci, é sempre bom estar ao lado de quem enfrenta desafios e contam histórias que marcam, encantam e são verdadeiras inspirações para quem deseja explorar a natureza com coragem e determinação.  Valeu, Selva!

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